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Arquitetos: OMA
- Área: 120000 m²
- Ano: 2023
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Fotografias:Marco Cappelletti
Descrição enviada pela equipe de projeto. A primeira edição da Bienal de Arte Islâmica reúne uma mistura de artefatos antigos e obras de arte contemporâneas, exibidas em mais de 120.000 metros quadrados de espaços expositivos, ocupando o Terminal Hajj, projetado por SOM.
A expografia concebida pelo OMA divide o espaço expositivo em duas partes complementares:
(1) Uma trajetória coreografada através de uma sequência de galerias recém-construídas permite aos visitantes um sentido progressivo de orientação à medida que se movem de uma sala para outra. Inspiradas no conceito de Qiblah – a direção que os muçulmanos olham quando rezam – as exposições se manifestam gradualmente em uma jornada da escuridão para a luz, começando em uma sala escura com astrolábios do século XVII – usados para calcular a Qiblah – finalizando em um espaço luminoso que hospeda uma instalação a qual incorpora a Ka'bah, primeira Casa Sagrada, em Meca, instalada durante o reinado do rei Abdul Aziz.
(2) Sob a cobertura do terminal, uma paisagem desértica faz alusão à jornada da Hégira – o percurso do profeta Maomé de Meca a Medina. Declives e paredes inclinadas de várias alturas, dispostas em relação à geometria da estrutura existente, foram construídas para expor as obras, criando uma sensação de exploração ao longo da visita. Dois pavilhões autônomos atuam como pontos de referência na paisagem aberta, exibindo artefatos de Meca e Medina. Em contraste com a atmosfera áspera do lado de fora, as exposições nos dois pavilhões estão envoltas em uma tela brilhante e diáfana que percorre o perímetro das paredes.
Independente do tema da Bienal, uma galeria separada chamada AlMadar apresenta itens de doze instituições locais e internacionais, incluindo a Coleção Al Sabah de arte islâmica do Kuwait, juntamente com uma exposição que homenageia o Terminal Hajj - ambos comemorando seu 40º aniversário.